O Blog Meio do Grid conseguiu com exclusividade uma entrevista com o piloto de Formula 1 Nick Heidfeld. Diferentemente dos demais pilotos da F1, ele foi extremamente acessível, mostrando - se um grande gentleman:
Meio do Grid - Olá Nick, é uma grande satisfação podermos fazer essa entrevista com você. Gostariamos que fosse mais como um bate - papo, algo informal, do que uma entrevista em sí, sem tanta formalidade. O que você acha?
Nick Heidfeld - A satisfação é toda minha. Fico feliz de poder ser entrevistado por uma equipe tão capacitada como a do Meio do Grid, e fico mais feliz ainda em saber que isso é uma conversa informal. Posso ficar mais a vontade?
MG - Sim, claro, mas sem boiolagem, por favor...
NH - Ah, pode deixar, sem isso. Deixemos isso pro Sutil.
MG - Falando no Sutil, como é sua relação com os pilotos alemães?
NH - Minha relação com eles é boa. Hoje temos muitos pilotos novos chegando na Formula 1, como o próprio Sutil, Rosberg... enfim... uma boa safra de pilotos alemães. Estamos mostrando que não somos um país de mãos de pau como vimos nos primórdios da Fórmula 1.
MG - Por você ser um dos mais velhos, ao lado do Schumacher, você sente que ajudou na formação de novos pilotos?
NH - Sim, com certeza. Acho que Schumacher, Frentzen e eu deixamos o nosso legado as futuras gerações, e sempre buscamos aconselhar os novatos. Ficamos felizes de sermos referência a eles.
MG - Então você fica feliz em ser, teóricamente, uma referência, mesmo não tendo vitória nenhuma na F1?
MG - Então podemos dizer que você é a referência para Rosberg e Sutil se manterem sempre de 7º, 8º para trás, ter gostos duvidosos, e de vez enquando dar um xilique, como ocorreu com o Sutil?
NH - Hmmm, acho que não... apesar de me considerar referência, não posso me responsabilizar pelos atos dos meninos. Vale ressaltar que estamos no século XXI, e que devemos deixar o preconceito de lado. O Button é deles, e eles dão pra quem quiser. Esse tipo de coisa, como o xilique do Sutil eu não apóio. Prefiro ser um agente passivo nesta história toda.
MG - Como é? passivo???
NH - bom, me expressei mal. Deixa pra lá....
MG - É, melhor mesmo, vamos voltar a falar das corridas. Como surgiu o apelido de Quick Nick?
NH - Surgiu no começo de carreira. Acho que nunca fui tão rápido assim, mas uma namorada me deu esse apelido por causa de um problema que resolvi depois de alguns anos, com ajuda do Boston Medical Group*
MG - Bom, acho que não precisamos então entrar em detalhes por causa dessa sua "rapidez", mas você acha que isso influiu posteriormente no seu desempenho?
NH - Na verdade não. Sempre procurei ser paciente, saber a hora de ultrapassar, e sempre que fiz, procurei sinalizar minha intenção corretamente, dando sinal de braço, passando somente pela esquerda, enfim.... cumprindo com as obrigações de um bom motorista.
MG - Não seria de piloto?
NH - Não, eles correm muito, passam onde dá, não respeitam o transito. Sou como motorista mesmo. Respeito todos os limites na pista.
MG - Mas você já fez ultrapassagens duplas, na chuva em Silverstone. Como explica isso?
NH - É... todo mundo tem um dia de fúria. Depois disso passei quatro dias sem dormir com peso na consciência. Me senti tão mal como da vez que tomado de ira, cometi o vandalismo de rasgar o papel higiênico fora do picote.
MG - Bom, então pra terminar nosso papo, qual conselho dá aos leitores?
NH - Que sejam bons meninos, façam tudo certo, e que no final do ano a recompensa chega. Nunca vi o papai noel descendo a chaminé, mas já escrevi minha cartinha pedindo para ser campeão da F1. Ainda estou no aguardo, mas tenho fé de que em breve ele me dará esse presente.
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Bom.... ainda bem que eu caí da cama, e lembrei que isso foi efeito do Rivotril. Maledeto remédio!
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